quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Setu Bandha Sarvangasana

Setu = ponte
Setu Bandha = construção de uma ponte
Sarvanga = todo o corpo ou todos os membros

"A porta de entrada para a saúde humana são os sistemas respiratório e circulatório. Quando você faz Setu Bandha Sarvangasana os pulmões são automaticamente expandidos. Neste asana [postura] o processo respiratório melhora indiretamente mesmo sem o conhecimento de pranayama [exercícios respiratórios]. Aí está o porquê de pacientes encontrarem alívio, quando não há tensão ou esforço. As químicas do sangue mudam, o que os dá saúde." B. K. S. Iyengar, Astadala Yogamala, Vol. 4
Setu Bandha Sarvangasana
A postura em versão com acessórios

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

And the winner is...

Recebi este selinho da Mari, do algosobreyoga.blogspot.com. Obrigada, querida! Quem ganha o selo tem que indicar 6 blogs favoritos. Aí vão eles:

http://blogblaa.blogspot.com/ (sempre contundente)
http://ventodoventre.blogspot.com/ (movido a emoção)
http://yogaecompanhia.blogspot.com/ (autêntico, afetação zero!)
http://www.yoga.pro.br/ (aqui aprendo bastante)
http://oficinadeestilo.com.br/blog/ (amo roupas!)
http://www.conexaoparis.com.br/ (sempre nutrindo meu sonho de conhecer esta cidade...)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

  "A unidade da respiração, a consciência e os sentidos seguidos pela aniquilação de todos os conceitos: isso é o yoga."  (Maitrí Upanishad, VI:25)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Yoga e os mistérios da mente

Estava eu quieta no meu canto, esperando meu professor dizer qual a próxima postura a fazer, e ele me chamou para demonstrar a próxima. Até aí tudo bem. Até que eu soube que teria de demonstrar Urdhva Mukha Svanasana (Postura do Cachorro Olhando para Cima). Não foi um drama, mas confesso que fazia mais de uma semana que não a praticava e ela nunca foi das mais fáceis para mim. Entrei na postura e ele foi fazendo os ajustes necessários e tornando-a cada vez mais eficiente. Ele ia dizendo pra eu ir mais e mais para trás com a coluna e eu simplesmente ia, achei que não fosse mais parar. Porém, enquanto ele não parava de dizer "Vá mais para trás", minha mente me dizia "Não vá, fique, daí você não passa, não ouça o que ele diz". Mas o corpo ia e ia... Eu ainda não havia experimentado esta postura com tanta intensidade. Conclusão: é preciso ter cuidado com os condicionamentos da nossa mente. Às vezes, ela nos breca por medo, por preguiça, por tantas motivações... E nos boicota literalmente. A minha tentou me boicotar naquele dia, mas meu corpo não obedeceu.
Urdhva Mukha Svanasana


 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Experimente algo novo todos os dias...

Uma aluna saiu da aula comentando que naquele dia estava muito dispersa e reclamou após fazer a Postura do Triângulo Estendido: "Na aula passada eu estava conseguindo ficar mais equilibrada nela!"
Já me peguei muitas vezes também comparando minha prática em relação ao dia anterior ou à semana anterior pensando: "Puxa...Ontem fiz melhor tal postura..." Enquanto fazia isso esquecia que yoga não é performance, yoga não é competição consigo mesmo... Além disso, se estou durante a prática de posturas pensando na prática de ontem, não estou presente no momento presente, então minha prática se tornou só física. Isso não é condenável, mas, sabemos, o yoga pode nos dar mais do que isso. Quando detectei esse comportamento em mim e passei a ficar mais atenta, minha prática mudou. Senti que ficou mais rica depois que mudei de fato minha atitude. Me ajudou a leitura do livro "A Árvore do Ioga" (B. K. S. Iyengar, ed. Globo):

"Você é um iniciante em ioga. Eu também, considerando o ponto em que deixei a minha prática ontem. Não trago as posturas de ontem para a prática de hoje. Eu conheço as posturas de ontem, mas, ao praticar hoje, torno-me novamente um aprendiz. Não quero as vivências de ontem. Quero novas percepções que possam ser acrescentadas ao que já senti até agora."


Utthita Trikonasana (Postura do Triângulo Estendido)

"Tentar repetir uma experiência é um sadhana [busca, prática] feito de modo mecânico, não espiritual. Você tem de manter a experiência em seu bolso, por assim dizer, e assistir o que está vindo hoje. Não deve chamar de volta a experiência de ontem. Essa experiência tornou-se finita porque é reconhecida. Guardando esse reconhecimento, observe o que está acontecendo na prática de hoje. Se você trabalhar dessa maneira, sua prática será um sadhana espiritual. Mas se quiser repetir a experiência do que era novo ontem, é só uma repetição; não é sadhana, não pode ser espiritual."

Experimente! Vale a pena.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Uma das coisas que o yoga nos ensina é viver no momento presente. Estar absolutamente presente em cada ação. Quando nutrimos expectativa em relação a o que quer que seja, não estamos vivendo o momento presente, mas preocupados com o resultado final de algo. Isso não é yoga. Yoga não é se preocupar com o resultado final, mas estar presente na ação presente. Aquela velha história (às vezes tão difícil de entrar na cabeça) de que o bom viajante não se preocupa com onde vai chegar mas em ir. A prática das posturas nos ensina isso também. Importante é realizar as ações corretas naquele momento em determinada postura com o corpo que se tem. Isso é yoga, ação no presente, não no futuro.
Conheço uma pessoa que não é praticante de yogasanas (posturas de yoga) e me ensina yoga dia sim dia não. Porque me ensina a não nutrir expectativas. Então me ensina a estar presente no momento presente. E faz isso com a maior naturalidade, sem esforço, porque já entendeu o ensinamento yogue há muito tempo. Como hoje é seu aniversário, resolvi homenageá-lo oferecendo esta imagem da Lakshmi, a deusa da beleza e da prosperidade.
Obrigada e feliz aniversário, marido!
Namastê!