sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Que nossos esforços sejam heroicos"

Se fosse possível resumir a experiência de participar do Curso Aberto de Iyengar Yoga com o professor Faeq Biria, escolheria esse trecho do mantra que ele recitava todas as manhãs antes de iniciarmos a prática.
Foram dias intensos, ricos, plenamente dedicados ao estudo do yoga. Dias de trocas, insights, suor e lágrimas (por que não?!). E tão importante quanto o refinamento da prática foi aprender (de novo e sempre) a ficar no presente...


Vai começar o pranayama!


Material de trabalho
 
Pra lembrar sempre

Nada mal praticar com essa vista...
Companheiras de quarto e de jornada
Penso, logo existo

Reverência ao mestre B. K. S. Iyengar



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O que é ser um iogue?

Uma aluna me fez essa pergunta no início da aula e eu respondi de forma sintética que um iogue é uma pessoa que segue os princípios do ioga. Sim essa pessoa pratica a não-violência (ahimsa), sabe dizer a verdade (satya), não se apropria do que não é dela (asteya), pratica o auto-controle (bramacarya), pratica o esforço sobre si mesma (tapas), pode ser que pratique posturas de ioga (asana), pranayama (disciplinas respiratórias), meditação... Percebi o quanto é complexa a resposta para essa pergunta. Isso me fez refletir e se eu pudesse definir um iogue diria que é a pessoa que faz o que fala e fala o que faz, enfim, vive com coerência. Ela pode ou não praticar posturas de ioga. Mas essencialmente é alguém que leva a sério uma coisa chamada ética. Não porque disseram a ela que é preciso seguir determinadas regras, mas porque o caminho da ética é o único que faz sentido para ela.
E como disse lindamente o iogue B. K. S. Iyengar: "(...) só quando encontramos a nós mesmos é que de fato somos dignos de expressar os níveis superiores da moral. Não é algo que podemos forçar além da nossa capacidade. Temos de estar à altura deles."

Nelson Mandela, um iogue nato